Instituição fundada por remadores do Clube de Regatas Vasco da Gama e do Clube de Regatas Santista, ambos de Santos, que, devido às dificuldades financeiras, encerraram a modalidade, deixando atletas, dirigentes e amantes do esporte sem outro local para continuar remando.
Logo, os amantes da modalidade deliberaram fundar uma instituição que buscasse dar continuidade à tradição do remo em Santos, onde se iniciou através do Clube de Regatas Santista, em 30/04/1893, bem como continuar oferecendo a possibilidade de inclusão social aliada à conscientização sobre a preservação do meio ambiente, de forma responsável.
Esse grupo de remadores e abnegados, após a Assembleia de Fundação no andar superior do Mercado Municipal de Santos, disponibilizavam, nos finais de semana e feriados, apenas um barco-canoa em sua Barraca de Praia, tradicional reduto de esportistas das praias. Em seguida, outro abnegado se uniu aos remadores da Baixada Santista: Ricardo Pereira Linares, técnico de remo da CEPEUSP (Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo), que trouxe consigo outros barcos. Assim, a modalidade ressurgia das cinzas.
Mais adiante, o grupo, com outros remadores e abnegados incorporados, alugou um galpão denominado Casa Amarela, no bairro Santa Cruz dos Navegantes (bairro da Pouca Farinha), onde se reuniam nos finais de semana. Devido à quantidade de barcos que chegavam através do professor Linares, buscou-se um local maior, no mesmo bairro, e, assim, o novo galpão passou a contar com embarque/desembarque na prainha.
Em face das dificuldades de manutenção, a ONG firmou uma parceria provisória e se mudou para a sede náutica do Clube Internacional de Regatas, permanecendo lá por cerca de dois anos. Mais adiante, retornou para Santos e se instalou no estacionamento do Clube de Regatas Vasco da Gama, permanecendo por aproximadamente três anos.
Atualmente, encontra-se instalada na sede do São Vicente Praia Clube, à Avenida Capitão Luís Pimenta, s/n – Parque Bitarú (próximo à Ponte Pensil).